Mulher trans é morta a tiros na zona sul de São Paulo
Segundo a Polícia Militar, o socorro foi acionado, mas a morte da vítima foi constatada no local
No último sábado (13), uma mulher trans de 21 anos foi morta a tiros na saída de uma festa na estrada de Itapecerica, em São Paulo. Duas amigas deixavam o local da festa a pé, mas são perseguidas por um carro vermelho sem placa. Elas teriam se desentendido com um grupo de homens durante a festa. O momento do crime foi registrado por câmeras de monitoramento e mostram o momento em que o carro vermelho chega perto das mulheres. Logo após, a pessoa que está sentada no banco do carona coloca o braço para fora e começa a atirar. Uma das mulheres que tenta fugir acaba sendo atingida e entra em um estacionamento. Câmeras do estabelecimento mostram o momento em que a Daniele Miranda se senta enquanto a amiga, Raphaely Souza da Silva, que não tinha sido atingida, mexe no celular e chama a polícia. Em seguida, a mulher baleada cai no chão após perder os sentidos. Segundo a PM, o socorro foi acionado, mas a morte foi constatada ainda no local. Breno Fernandes Silva, 23 anos, é suspeito de dirigir o veículo que perseguiu a vítima antes do crime, ele foi identificado pela polícia no Capão Redondo, utilizando o mesmo carro do momento do assassinato. Ele foi preso em flagrante e deve responder pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. Um segundo envolvido, responsável pelos tiros, ainda é procurado pela polícia. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico-Legal (IML) e o caso, registrado no 47º Distrito Policial (Capão Redondo). O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa foi acionado para dar suporte às investigações.
Uma mulher trans, Daniele Miranda Alves, de 21 anos, foi brutalmente executada a tiros logo após se envolver em uma discussão em frente a um baile funk na zona sul da capital paulista. Imagens revelam que Daniele e uma amiga, identificada como Rafahelly, foram agredidas por pic.twitter.com/NxWQWJFunq
— Luciana Thomé 🏳️🌈 feminista antirracista CPX (@luthithome) April 15, 2024
*Com informações do Estadão Conteúdo
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