Mutação da variante amazonense do novo coronavírus é descoberta no Rio de Janeiro

Segundo Secretaria de Saúde do Estado, mutação foi identificada em 5,85% das amostras analisadas em sequenciamento; efeitos dela ainda são analisados

  • Por Jovem Pan
  • 06/05/2021 15h33
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EFE/Federico Anfitti/Archivo A variante Delta é responsável por, pelo menos, duas mortes no Brasil Mutação foi detectada no Rio de Janeiro

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro anunciou nesta quinta-feira, 6, a descoberta de uma mutação da variante P.1 do novo coronavírus, detectada no começo de janeiro em Manaus e ligada à maior transmissibilidade da doença no país. A detecção da mutação, batizada como P.1.2, foi feita por meio do monitoramento genômico do Estado. Ela foi identificada em 5,8% das amostras submetidas aos testes de sequenciamento, ficando em segundo lugar entre as 376 análises feitas no Estado. A cepa encontrada com maior frequência no momento continua sendo a P1, seguida da nova mutação, da linhagem B.1.1.7, do Reino Unido (2,13% das amostras) e P2 (também identificada no Brasil e encontrada em 0,53% das amostras).

Com a nova mutação mapeada, os cientistas focam em descobrir qual é o comportamento epidemiológico dela. “Até o momento, não se pode avaliar se é mais transmissível ou letal [do que outras mutações]”, afirmou a subsecretária de Vigilância em Saúde da SES e idealizadora do mapeamento, Cláudia Mello. A nova variante foi encontrada majoritariamente na região Norte do Estado, mas também pôde ser vista nas regiões metropolitana, no Centro e na Baixada Litorânea. Ao todo, amostras de 57 municípios colhidas entre os dias 26 de março e 16 de abril foram analisadas nesta etapa dos estudos. O sequenciamento é feito quinzenalmente no Estado.

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