Novo ministro da Educação demite assessores escolhidos por Weintraub
Expectativa é que novo titular da pasta faça mais mudanças na equipe
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, exonerou quatro dos cinco assessores especiais do ex-titular da pasta, Abraham Weintraub. Assim com o ex-ministro, os auxiliares são identificados com uma ala mais radical do governo. Ao promover a demissão coletiva, Ribeiro atende a orientação do presidente Jair Bolsonaro, que pediu um MEC mais aberto ao diálogo e perfil conciliador.
Foram exonerados Auro Hadana Tanaka, Eduardo André de Brito Celino, Sérgio Santana e Victor Sarfatis Metta. Apenas o coronel Paulo Roberto foi mantido. Os cinco cargos são ligados diretamente ao gabinete do ministro, e costumam ser ocupados por pessoas de confiança do titular. Os novos assessores ainda não foram nomeados. Pessoas ligadas aos servidores alegam que a mudança era esperada, já que os cargos são de confiança.
A exoneração foi publicada no Diário Oficial de União (DOU) e assinada pelo secretário-executivo do MEC, Victor Godoy Veiga. Ele substituiu Antonio Vogel, que conduziu a pasta por quase um mês entre a saída de Weintraub e a chegada de Milton Ribeiro, que tomou posse no dia 16 de julho. No período, se aproximou do presidente e no dia 21 de julho foi nomeado assessor especial da Casa Civil, chefiada pelo ministro Walter Braga Netto.
Segundo integrantes do ministério, Ribeiro ainda não teve tempo de conversar com os secretários. A expectativa de integrantes do governo é que o secretário nacional de Alfabetização, Carlos Nadalim, e a secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy, permaneçam nos seus cargos.
* Com Estadão Conteúdo
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