Número de casos de síndrome respiratória aguda grave volta a crescer em novembro, alerta Fiocruz

Segundo Infogripe, todas as regiões do Brasil encontram-se na zona de risco e com ocorrências de SRAG por Covid-19 muito altas

  • Por Jovem Pan
  • 25/11/2020 11h46 - Atualizado em 25/11/2020 12h01
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LEANDRO FERREIRA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 24/11/2020 As escolas, que estavam abertas apenas para distribuição de alimentos para alunos necessitados e entregas de chips, voltarão a ter aulas presenciais no dia 14 de abril Atualização dos dados indica interrupção de queda e possível retomada do crescimento de casos de SRAG durante o mês de novembro

O último boletim de monitoramento semanal Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quarta-feira, 25, mostra um aumento no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em todas as regiões do Brasil. Do total de 565.312 casos de SRAG reportados durante o ano, 54,7% tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os positivos, 97,7% representam infecção pelo vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19. Segundo o relatório da Infogripe, a atualização dos dados indica interrupção de queda e possível retomada do crescimento de casos de SRAG durante o mês de novembro.

O nível de atividade da síndrome respiratória aguda grave se encontra muito alto em todas as regiões do país durante a semana epidemiológica analisada, que corresponde ao período de 15 a 21 de novembro. Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Maceió (AL), e Salvador (BA) apresentam alta probabilidade de crescimento no número de casos de SRAG no longo prazo. Curitiba (PR), Natal (RN), Palmas (TO), Região de Saúde Central do DF (plano piloto de Brasília e arredores), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), São Paulo (SP), e Vitória (ES) apresentaram sinal moderado de crescimento na tendência de longo prazo.

Sobre a quantidade de casos de SRAG por Covid-19 nas regiões do país, todas as regiões encontram-se na zona de risco e com ocorrência de casos muito alta. Em relação aos óbitos, entre os 137.991 já reportados em 2020, 70,0% tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os positivos, 99,3% representam infecção pelo coronavírus. Segundo o Infogripe, as mortes de síndrome respiratória aguda grave por Covid-19 encontram-se em zona de risco e com ocorrências muito alta em todas as regiões do país.

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