Governo indica ‘baixa probabilidade’ de manchas de óleo chegarem em SP
A força-tarefa do governo federal responsável por acompanhar o derramamento de óleo no litoral brasileiro considera “baixa” a probabilidade de resíduos alcançarem as praias ao sul de Cabo Frio, na Região dos Lagos fluminense. Nesse caso, o material não chegaria ao município do Rio de Janeiro nem ao litoral paulista e do sul.
A informação, baseada em cálculos que levam em conta a dinâmica das correntes oceânicas e a agitação marítima predominantes ao sul do Cabo de São Tomé (península na região de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense), foi divulgada em nota nesta quinta-feira (28).
Segundo o comunicado, o Grupo de Trabalho nº1: “Modelagem Numérica e Sensoriamento Remoto” analisou a dinâmica das correntes oceânicas e a agitação marítima predominantes ao sul do Cabo de São Tomé e concluiu como “baixa a probabilidade de resíduos de óleo alcançarem as praias ao sul de Cabo Frio”.
“Como referência, o grupo de trabalho observou as quantidades decrescentes de resíduos de óleo nas praias brasileiras, a baixa quantidade de material que atingiu a região Sudeste e o comportamento das correntes na superfície e subsuperfície marítima”, afirmou em nota.
Óleo no Rio de Janeiro
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) informou na terça-feira (26) que foi encontrado óleo compatível com o detectado no Nordeste na praia de Santa Clara, no Rio de Janeiro. Também foram constatados fragmentos nas praias do Barreto, em Macaé, e no canal das Flechas, em Quissamã, todos no Rio.
Santa Clara é a segunda praia do estado atingida pelo petróleo. A primeira foi a Praia de Grussaí, em São João da Barra, no litoral norte fluminense. No local, foram detectados 300 gramas de fragmentos de petróleo.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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