OMS aprova uso da vacina de Oxford e abre caminho para Brasil receber 1,6 milhão de doses
Adição dos imunizantes na lista de uso emergencial do órgão facilita distribuição pelo consórcio internacional Coxax/Facility, do qual o país faz parte
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou nesta segunda-feira, 15, o uso emergencial de vacinas da Universidade de Oxford/AstraZeneca desenvolvidas por laboratórios na Coreia do Sul e na Índia. A adição dos imunizantes na lista de uso emergencial do órgão abre caminho para que as vacinas sejam distribuídas pelo consórcio internacional Covax/Facility, do qual o Brasil faz parte. Com isso, o país deve receber 1,6 milhão de doses ainda neste trimestre e outras seis milhões até o mês de junho. “Países que não têm acesso às vacinas até agora poderão finalmente iniciar a vacinação nos trabalhadores de saúde e na população de risco, contribuindo com o objetivo do Covax/Facility, que é equilibrar a distribuição de vacinas no mundo”, afirmou a Dra. Mariângela Simão, subdiretora-geral de acessos a medicamentos da OMS, em nota publicada pelo órgão.
Mariângela lembrou, porém, da necessidade de otimizar a manufatura dos imunizantes ao redor do mundo para que as populações de risco sejam atendidas com a maior rapidez possível. A participação do Brasil na Covax/Facility garante que 42 milhões de doses sejam recebidas pelo país até o fim de 2021. Além das doses brasileiras, a inclusão da vacina na lista de uso emergencial da OMS garante a distribuição de 336 milhões de doses para 145 países diferentes. Nesse domingo, o Brasil ultrapassou a marca dos 5 milhões de vacinados contra a Covid-19 com a primeira dose. Até o momento, o país permite a utilização em uso emergencial da vacina de Oxford e da CoronaVac.
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