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Oposição tenta adiar votação da reforma e irrita Francischini: ‘Isso daqui não é feira’

Sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados para analisar e votar o parecer da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19), do deputado Delegado Marcelo Freitas.

Em mais uma tentativa de adiar a votação do parecer da reforma da Previdência, em sessão que ocorre nesta terça-feira (23) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a oposição apresentou uma série de questões de ordem e um pedido de suspensão da reunião até que o governo repasse os dados detalhados do impacto do projeto nas contas públicas.

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Incomodado com as tentativas de manobra, o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL), barrou a solicitação, alegando que não tem como “terminar uma reunião que já começou”. Além disso, argumentou que “se há dúvida do impacto financeiro, o histórico da Casa é discutir na comissão de mérito”.

A reunião acontece em meio a diversas discussões entre oposição e situação. Numa mudança de postura, Francischini chegou a dizer que “não vai aceitar gritos”, tentando controlar o andamento para que os deputados consigam chegar ainda hoje a algum acordo. Em meio à gritaria dos parlamentares, o presidente pediu aos deputados: “Vossas excelências parem de urrar e gritar”, completando: “Isso daqui não é feira”.

Irritado com a quantidade de questões de ordem pedidas pela oposição, Francischini disse, ainda: “Vossas excelências ficam toda hora pegando a palavra e lamentando minhas decisões, recorram. O choro é livre, utilizem o regimento e recorram”.

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