Parlamentares tentam tirar impeachment da pauta de caminhoneiros

  • Por Agência Estado
  • 10/11/2015 16h32
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***FOTO EMBARGADA PARA O RS E SC*** PELOTAS, RS, 09.11.2015: CAMINHONEIROS-GREVE - Caminhoneiros insatisfeitos com o governo da presidente Dilma Rousseff se reúnem em trechos de rodovias federais e estaduais do Rio Grande do Sul, na manhã desta segunda-feira. Na foto, o protesto realizado em Pelotas. No RS, também ocorrem manifestações na BR-287 (Santa Cruz do Sul), na ERS-122 (Caxias do Sul), na BR-386 (Soledade) e na BR-285 (Carazinho e Ijuí). (Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS/Folhapress) Folhapress Caminhoneiros pedem saída de Dilma em protesto no RS

Parlamentares têm tentado negociar com os caminhoneiros os termos da paralisação para tornar o movimento menos radical. O entendimento é o de que a demanda deles dificilmente será atendida pelo governo federal, além de se tornar impossível um canal de diálogo enquanto o impeachment da presidente Dilma Rousseff estiver na pauta. 

Os trabalhadores e o Comando Nacional do Transporte, que organizou os protestos iniciados na segunda-feira, 9, ainda não garantiram mudar esse ponto da demanda, mas as indicações seriam de que eles estariam dispostos a mudar os termos. 

Entre as outras reivindicações, estão melhorias nas condições das estradas, estabelecimento de valores mínimos para o frete e a redução do preço do diesel. A paralisação, porém, não é reconhecida pelas principais entidades que representam a categoria dos caminhoneiros no País. 

Líderes do movimento chegam nesta terça a Brasília para tentar iniciar uma conversa com a Casa Civil. O grupo que tem puxado os protestos se diz também insatisfeito com o resultado da greve que ocorreu em março e avaliam que o governo não cumpriu o que prometeu.

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