Paulinho diz que avisou Temer que, se governo não negociar, terá grande derrota

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/04/2017 10h57
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SAO007. SAO PAULO (BRASIL), 04/04/2017-. El presidente de Brasil, Michel Temer, habla hoy, martes 4 de abril de 2017, durante el Fórum Global de la Infancia, una iniciativa que llega por primera a Sudamérica, en el marco de la visita oficial de los reyes de Suecia a Sao Paulo (Brasil). Los monarcas suecos, Carlos XVI Gustavo y Silvia, quienes se encuentran en una visita oficial en Brasil, continuarán su agenda mañana con una visita al Centro de Proyectos y Desarrollo de los cazas modelo Gripen en el municipio de Gavião Peixoto. EFE/FERNANDO BIZERRA JR EFE/FERNANDO BIZERRA JR Michel Temer - EFE

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade/SP), o Paulinho, avaliou nesta quarta-feira (19), que o relatório da Reforma da Previdência tem problemas graves que precisam ser alterados antes da votação. Ao chegar para a sessão de leitura do relatório na comissão especial da Câmara que analisa a matéria, Paulinho advertiu que, se o governo não negociar, tomará uma derrota estrondosa na votação da proposta.

“Avisei ao presidente Michel Temer”, disse o sindicalista e presidente do Solidariedade. Segundo ele, com uma derrota será o caos no mercado financeiro, levando à alta do dólar, queda forte da Bolsa de Valores e perda de credibilidade do País.

Entre os principais problemas do parecer do relator da reforma, Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), Paulinho citou as mudanças nas regras de transição. Para ele, as alterações introduzidas pelo relator são de difícil compreensão da população e acabaram criando, na prática, três tipos de regras diferentes. “Português ficaria com inveja dessa proposta de transição. Vai ter que ser matemático para calcular”, ironizou. 

Paulinho disse que é inaceitável a idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens, como foi mantida pelo relator. Ele defende a idade mínima de 60 anos para homens e 58 anos para mulheres, mas admite que poderia “até aceitar” ser de 62 anos para homens e 60 anos para mulheres. 

O presidente da Força Sindical também criticou a fixação da idade de 68 anos para o acesso do benefício de assistência social, o BPC. “É uma sacanagem!”, disse.

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