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PDT suspende deputados que apoiaram a reforma; Tabata Amaral está na lista

Tabata Amaral e outros seis parlamentares do PDT entrarão na Justiça para manter seus mandatos mesmo saindo do partido

O PDT suspendeu as atividades de oito deputados que votaram a favor da reforma da Previdência. A informação foi anunciada pelo presidente do partido, Carlos Lupi.

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Os parlamentares punidos são: Tabata Amaral (SP), Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI).

A medida acontece até que o Diretório do PDT decida se expulsa os deputados em definitivo ou não. O prazo estimado para a decisão é entre 45 e 60 dias.

De acordo com o estatuto do partido, a expulsão pode ser aplicada aos filiados que desrespeitem alguma deliberação ou diretriz adotada. No caso, o PDT considera que os oito deputados foram contra a decisão nacional da legenda, que fechou questão contra a reforma.

Ex-candidato à Presidência

No último sábado, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), afirmou que a pessoa que mais estava sofrendo com a questão da deputada Tabata Amaral era ele próprio, que teria incentivado a parlamentar paulista entrar para a política.

Para Ciro, ao votarem a favor da proposta de Jair Bolsonaro (PSL), Tabata e outros deputados pedetistas teriam contrariado a história trabalhista do PDT. “Se tem alguém que está sofrendo com esta questão da Tabata, esse alguém sou eu. Sabe quem recrutou a Tabata, a estimulou a entrar na política, assinou a filiação dela? Fui ‘euzinho’ aqui”, disse Ciro.

De acordo com o pedetista, sua grande tarefa hoje não é ser candidato, mas ajudar o brasileiro a entender o que está acontecendo por meio de sua experiência.

 

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