Pesquisa mostra que 65% dos brasileiros defendem proibição das bets
Instituto Datafolha revela a opinião da população brasileira sobre a liberação das apostas online; pesquisa aponta que 54% dos entrevistados consideram que apostar é um vício
Recentemente, o Instituto Datafolha divulgou uma pesquisa que revela a opinião da população brasileira sobre a liberação das apostas online, popularmente conhecidas como “bets“. Realizada entre os dias 5 e 7 de novembro, a pesquisa entrevistou quase 2.000 brasileiros, trazendo à tona dados significativos sobre a percepção nacional em relação a essa prática. De acordo com os resultados, uma expressiva maioria, cerca de 65% dos brasileiros com mais de 18 anos, defende a proibição das apostas esportivas na internet. Este índice sobe para 78% quando a questão se restringe a caça níquel online, como o jogo do Tigrinho.
De modo recortado, o levantamento do Datafolha também se aprofundou no perfil dos entrevistados que se opõem às apostas online. A rejeição é mais acentuada entre as mulheres, com 68% contrárias, em comparação a 61% dos homens. A percepção sobre as apostas também varia conforme a faixa etária. Entre os jovens de 18 a 24 anos, 37% são contrários, enquanto entre os entrevistados com mais de 60 anos, a oposição cai para 19%. Por outro lado, a pesquisa identificou um empate técnico entre evangélicos, com 66% contrários, e católicos, com 63% contrários, considerando a margem de erro de três pontos percentuais.
Além da clara oposição à liberação das apostas, a pesquisa revelou que 54% dos entrevistados consideram que apostar é um vício, enquanto 30% veem a prática como uma perda de dinheiro. Apenas uma pequena parcela, 15%, tem uma visão positiva sobre as apostas online. Dentro deste grupo, 9% afirmam que é uma forma de diversão, 3% consideram uma fonte de renda, e 2% acreditam que as apostas são um investimento financeiro. Esses dados refletem uma visão crítica da população brasileira em relação às apostas online, destacando preocupações com os impactos sociais e financeiros dessa prática.
*Com informações de Beatriz Manfredini
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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