PF deflagra operação contra tráfico internacional de drogas no Aeroporto de Viracopos

Os agentes cumprem mandados de busca, apreensão e prisão temporária em quatro estados do país

  • Por Jovem Pan
  • 06/10/2020 07h58 - Atualizado em 06/10/2020 09h10
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Polícia Federal O grupo conta com a participação de empregados e ex-funcionários de empresas prestadoras de serviço do aeroporto

A Polícia Federal deflagrou nesta desta terça-feira, 06, uma operação para combater uma organização criminosa acusada de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Chamada de Operação Overload, tem como foco o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, principal base de atividades do grupo. Dois suspeitos de participar da quadrilha morrem na operação durante troca de tiros com os agentes. Mais de 200 policiais federais, 80 policiais militares e seis policiais civis cumprem 44 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de prisão temporária nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Amazonas e Rio Grande do Norte.

Segundo informações da Polícia Federal, a organização tem membros em diversos estados do Brasil, assim como na Europa. O grupo conta com a participação de empregados e ex-funcionários de empresas prestadoras de serviço do aeroporto. Vigilantes, operadores de tratores, coordenadores de tráfego, motoristas de viaturas, auxiliares de rampa e  operadores de equipamentos estão entre os responsáveis pelo esquema de embarque das drogas nas aeronaves com destino ao exterior. Além deles, também participam da organização um policial militar e um policial civil.

As investigações, iniciadas em fevereiro de 2019 após a prisão de 58kg de cocaína no aeroporto, contaram com a cooperação de instituições e órgãos públicos como a secretaria da Receita Federal, Polícia Militar de São Paulo e Polícia Rodoviária Federal. Entre os investigados presos, 33 são homens e duas são mulheres. As prisões dos policiais contaram com a participação da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo e do Departamento de Polícia Judiciária São Paulo Interior em Campinas. Segundo a PF, os bens imóveis, assim como contas bancárias e empresas identificadas como pertencentes à organização criminosa estão sendo bloqueados e apreendidos.

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