PF: Investigação conclui que incêndio no Museu Nacional não foi criminoso
A Polícia Federal (PF) encerrou, nesta segunda-feira (6), a investigação que apurava as causas do incêndio no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ocorrido em 2 de setembro de 2018. O inquérito concluiu que o incêndio se iniciou em um aparelho de ar condicionado no Auditório Roquette Pinto, no primeiro andar, bem próximo à entrada principal do museu. Com isso, a PF descartou a hipótese de que o incêndio tenha sido criminoso, ou seja, provocado de forma proposital.
O inquérito também concluiu que não houve omissão dos gestores. A investigação revelou ainda que o Corpo de Bombeiros iniciou uma fiscalização no prédio do museu, mas a vistoria não foi concluída. O oficial responsável pela irregularidade já foi punido administrativamente pela corporação, segundo a Polícia Federal.
Antes do incêndio, houve ainda uma tentativa da UFRJ e da diretoria do Museu Nacional de revitalizar o prédio. Eles chegaram a iniciar tratativas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para adequar o antigo edifício, que já foi residência do imperador Dom Pedro II, para adequação ao Código de Segurança contra Incêndio e Pânico.
O contrato foi assinado em junho de 2018, mas o valor não chegou a ser desembolsado antes do incêndio, que ocorreria três meses depois. Por isso, o inquérito concluiu que os gestores da instituição não foram omissos.
*Com informações da Agência Brasil
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