A Polícia Federal indiciou nesta sexta-feira (31) o ex-diretor Internacional da Petrobras, Jorge Zelada por suspeita de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O indiciamento foi enviado ao Ministério Público Federal no Paraná. Este analisará as provas e assim, decidir se oferece denúncia contra Zelada ou se a investigação fica arquivada.
Jorge Luiz Zelada, foi preso preventivamente no dia 02 de julho na deflagração da 15ª fase da Operação Lava Jato. Ele teria recebido valores indevidos em operações na estatal como o aluguel de navios-sonda e fez remessas de dinheiro para a China e transferência de recursos entre a Suíça e Mônaco após o início da Lava Jato.
Para o MP, a movimentação demonstrou “inequívoco propósito atual do investigado de continuar a ocultar o produto de seus crimes e dificultar a investigação”. Um relatório da Receita Federal mostrou que o ex-diretor nunca declarou oficialmente possuir ativos no exterior.
O advogado de Zelada, Renato de Moraes, disse que o cliente nega as acusações e argumenta que o inquérito foi concluído de uma forma “açodada”.
Segundo o advogado, este é o motivo pelo qual ele ficou calado no depoimento que prestou na última sexta-feira (31).