PF investiga inclusão de 27 mil armas ‘fictícias’ no Sistema Desarma

De acordo com a corporação, o prejuízo estimado é em mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos; inclusão fraudulenta teria ocorrido entre janeiro de 2018 e março deste ano

  • Por da Redação
  • 21/12/2023 20h23
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Divulgação/Polícia Federal Polícia Federal Polícia Federal deflagrou a operação

A PF (Polícia Federal) a inclusão de 27 mil armas “fictícias” no Sistema Desarma, programa que incentiva a entrega voluntária de armas de fogo, munições e acessórios. De acordo com a corporação, o prejuízo estimado é em mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos. A operção, denonimada Athene, deflgrada nesta quinta-feira, 11, contou com a participação de cerca 10 agentes da PF. Durante as investigações, a PF descobriu que um ex-funcionário terceirizado da Delegacia de Polícia Federal em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, obteve, de forma fraudulenta, a senha de acesso ao sistema e passou a inserir armas fictícias. As armas foram incluídas no sistema entre janeiro de 2018 e março de 2023. A Justiça Federal determinou a indisponibilidade de todos os bens do investigado, incluindo contas bancárias, três imóveis e um veículo.

Durante a ação, a PF apreendeu três armas de fogo em posse do suspeito, além de computadores e mídias de armazenamento. Os investigadores afirmam que o ex-funcionário deverá responder pelo crime de estelionato majorado, cuja pena prevista é de reclusão de 1 a 5 anos, com acréscimo de 1/3 por ter sido praticado contra a União. A operação recebeu o nome de “Athene” em referência ao nome científico da Coruja Buraqueira, um animal que escava buracos no solo para se esconder e fugir de seus predadores. Essa escolha de nome faz alusão ao método utilizado pelo suspeito para burlar o Sistema Desarma.

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