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PF pede quebra de sigilo telefônico de Temer e de ministros do MDB

A Polícia Federal encaminhou pedido ao ministro Edson Fachin, do STF, sobre a quebra de sigilo telefônico do presidente Michel Temer. A solicitação também se aplica aos ministros Eliseu Padilha (Casa Cvil) e Moreira Franco (Minas e Energia) e seria referente ao ano de 2014.

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Com isso, a PF busca esclarecer o pagamento de R$ 10 milhões da Odebrecht. O acerto do montante ocorreu durante um jantar no Palácio do Jaburu e parte teria sido utilizado na campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo.

O pedido já havia sido encaminhado ao STF em março. Fachin o enviou para análise da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que teria autorizado a quebra dos ministros, mas vetado a de Temer.

Dodge devolveu a decisão ao Supremo e agora cabe a Fachin decidir se acata o pedido da PF ou não.

Histórico

No início de março, o ministro Luís Roberto Barroso autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Temer no âmbito do inquérito que investiga irregularidades na edição do Decreto dos Portos, assinado por ele em maio de 2017. A decisão atendeu a um pedido do delegado da Polícia Federal Cleyber Malta, responsável pelo inquérito. O delegado reiterou a necessidade da quebra de sigilo e disse que a medida era imprescindível para a investigação. Segundo ele, sem o acesso aos dados bancários, não seria possível alcançar a finalidade da investigação.

A quebra de sigilo bancário abrange o período entre 2013 e 2017. A solicitação feita pelo delegado, em dezembro do ano passado, diverge do pedido da procuradora-geral da República Raquel Dodge, que solicitou quebras de sigilo no âmbito do inquérito dos Portos, mas não incluiu entre os alvos o presidente Temer.

*Com informações complementares da Estadão Conteúdo

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