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PF solicita mais 60 dias para investigação de presidentes da Câmara e do Senado

Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira, durante sessão do Congresso Nacional para a promulgação da Emenda Constitucional 96, chamada PEC da Vaquejada, que regulamenta os esportes equestres, como o rodeio, vaquejada, prova do laço e corridas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu um requerimento da Polícia Federal para que se prorrogue por mais 60 dias um inquérito decorrente da delação da Odebrecht que investiga o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Romero Jucá (MDB-RR) e do deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB-PA).

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Edson Fachin, relator do caso, analisará o pedido da PF. Os parlamentares negam qualquer irregularidade.

De acordo com o inquérito instaurado, apura-se suspeitas de que executivos da empreiteira negociaram com os políticos vantagens indevidas em troca de aprovação, elaboração e promulgação de três medidas provisórias.

Segundo a PF, ainda existem diligências pendentes, como a realização do depoimento do executivo Carlos Parente, além da elaboração de um relatório a partir de informações apresentadas por um gerente de operações da Transnacional Transporte de Valores, empresa que, de acordo com a Polícia Federal, prestava serviço de entrega de valores oriundos da Odebrecht.

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