Jovem Pan
Publicidade

PGR pede que caso de lobista do MDB vá para as mãos de Moro

Alexandre Baldy (esq.) aparece em foto tomando vinho ao lado do lobista Milton Lyra, mas nega a amizade

O vice-procurador-geral Humberto Medeiros pediu ao Supremo Tribunal Federal que as investigações sobre o lobista Milton Lyra sejam deslocadas para a Justiça Federal do Paraná.

Publicidade
Publicidade

O membro do Ministério Público Federal (MPF) argumenta que o subnúcleo do MDB no Senado, integrado por Renan Calheiros, Edison Lobão, Romero Jucá e Jader Barbalho, articulou-se no esquema de corrupção da Petrobras desde o início da “organização criminosa” ao lado do PT.

A informação foi dada primeiro pelo colunista do O Globo Lauro Jardim.

Os casos envolvendo os desvios na Petrobras estão sob os cuidados do juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

O ministro Edson Fachin havia mandado para a Justiça de Brasília o caso de Lyra, que não tem foro privilegiado. Agora, ele ou a Segunda Turma do STF podem avaliar o novo pedido.

Alvo da Operação Rizoma na semana passada, Lyra é acusado de atuar no esquema de fraudes no fundo de pensão Postalis. Fundo dos Correios, o Postalis é o maior fundo de pensão brasileiro em número de participantes e responsável por administrar um patrimônio de R$ 8,77 bilhões.

A Serpro, empresa pública de tecnologia da informação, também integraria o esquema criminoso. A Operação Rizoma foi autorizada pelo juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro.

Anotações

Foram encontradas no celular do lobista anotações que sugerem repasses para o ministro das Cidades de Temer, Alexandre Baldy. Há também citações ao PMDB, PT, PDT e PP ao lado de números, além do senador Renan Calheiros (MDB), o ministro Moreira Franco, o ex-tesoureiro João Vaccari Neto e o ex-ministro Antonio Palocci.

Publicidade
Publicidade