Polícia Civil do Rio faz diligências em estação de tratamento da Cedae

Os agentes investigam se, eventualmente, funcionários da companhia possam ter atuado ‘por ação ou omissão’ nas alterações da condição da água

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2020 13h37 - Atualizado em 16/01/2020 13h42
Divulgação/CEDAE Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu

Agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) da Polícia Civil do Rio de Janeiro foram à Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu nesta quinta-feira (16) em busca de informações que auxiliem o inquérito aberto para investigar problemas na água que abastece a região metropolitana do Rio.

Os policiais apuram “eventual responsabilidade penal de funcionários da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) ou de terceiros que possam ter contribuído, por ação ou omissão, nas alterações das condições de consumo da água verificada nos últimos dias”. Funcionários poderão ser chamados a depor.

Desde o início de janeiro, moradores de diversas partes do Grande Rio têm relatado problemas na água fornecida pela Cedae. A água está chegando com cheiro e gosto parecido com terra. Imagens nas redes sociais exibem, em alguns casos, água turva saindo das torneiras.

Na quarta, o presidente da Cedae, Hélio Cabral, pediu desculpas à população do Rio pelos transtornos causados por conta do sabor e do cheiro da água distribuída. Ele garantiu que o problema não voltará a acontecer.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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