Polícia do RJ confirma 19 mortes em operação no Complexo do Alemão

De acordo com a PM, 16 são suspeitos; agentes de segurança apreenderam cinco fuzis, duas pistolas e 56 artefatos explosivos durante ação

  • Por Jovem Pan
  • 21/07/2022 20h13 - Atualizado em 22/07/2022 18h31
JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Blindado da Polícia Militar transita no Complexo do Alemão Polícias do Rio iniciaram na madrugada desta quinta-feira, 21 de julho de 2022, uma operação conjunta no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro

O número de mortos em decorrência da operação policial realizada no Complexo do Alemão, no  Rio de Janeiro, subiu para 19 – 16 suspeitos, um policial militar e duas mulheres atingidas quando passava pela região de carro. A atualização foi feita em coletiva de imprensa da Polícia Militar e da Polícia Civil na noite desta quinta-feira, 21. Segundo órgãos de inteligência envolvidos, a ação conjunta entre os agentes militares e a teve como principal objetivo combater o roubo de veículos, de carga e a bancos.

Cerca de 400 membros do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) atuaram na operação, com apoio de quatro aeronaves e dez veículos. Segundo informações divulgadas pelas corporações, cinco criminosos foram detidos e houve a apreensão dos seguintes armamentos: um fuzil metralhadora .50 – utilizado para derrubar helicópteros – outros quatro fuzis de calibre 7.62, duas pistolas e 56 artefatos explosivos. Além do arsenal, as polícias também levaram 43 motocicletas.

Entre os mortos está um policial militar, identificado como Cabo Bruno de Paula Costa. Ele estava trabalhando quando a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília foi atacada por criminosos em retaliação à operação. O agente foi socorrido e chegou a ser encaminhado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu ao ferimento. A UPP da comunidade Fazendinha também foi atacada por criminosos, que também derramaram óleo em via pública e atearam fogo em objetos. Setores de inteligência da polícia apontaram que os criminosos na região praticam uma série de roubos de veículos e de instituições bancárias nos bairros do Grande Méier, Irajá e Pavuna, além de orquestrar invasões a outras comunidades.

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