Polícia Federal diz que assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips não teve mandante 

No comunicado, o órgão afirma que Amarildo da Costa Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira, irmãos que admitiram ter cometido o crime, agiram sozinhos

  • Por Jovem Pan
  • 17/06/2022 11h34 - Atualizado em 17/06/2022 11h45
Reprodução/Instagram/@guajajarasonia Montagem com fotos de dois homens O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram assassinados

A Polícia Federal emitiu uma nota na tarde desta sexta-feira, 17, informando que as investigações sobre o assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips indicam que não houve um mandante. No comunicado, o órgão afirma que Amarildo da Costa Oliveira e Oseney da Costa de Oliveira, irmãos que admitiram ter cometido o crime e estão detidos, agiram sozinhos. Os policiais também descartaram, neste momento, o envolvimento de facções criminosas no episódio. Apesar disso, segundo o texto, “com o avanço das diligências, novas prisões poderão ocorrer”.

A Polícia Federal retornou nesta sexta-feira ao Vale do Javari (Amazonas), local do crime, para tentar resgatar a embarcação de Bruno Pereira e dom Phillips – de acordo com Amarildo Oliveira, o “Pelado”, o barco foi afundado com sacos de terra próximo da área em que os corpos foram encontrados. Além disso, a PF informou que os vestígios de sangue encontrados no barco de Amarildo não correspondem ao jornalista britânico. O teste, no entanto, foi inconclusivo a respeito da comparação com o material genético do indigenista. Desta forma, a polícia fará avaliações complementares para verificar se a amostra coletada pertencia ao ex-coordenador da Funai.

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