Polícia prende falso agente de modelos mirins que enganou 36 famílias em BH

Vítimas pagavam valores variados entre R$ 500 e R$ 3 mil e a estimativa é de que o homem tenha causado um prejuízo de cerca de R$ 50 mil

  • Por Jovem Pan
  • 14/08/2023 16h48
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Divulgação/Polícia Civil Polícia localizou um falso estúdio dentro do hotel Policiais identificaram toda a estrutura de um estúdio, com diversos equipamentos de filmagem e fotografia

Um homem foi preso na última sexta-feira, 11, sob a suspeita de passar por agentes de modelos mirins, em Belo Horizonte-MG, para aplicar golpes. De acordo com a investigação da Polícia Civil, o suspeito teria engando 36 famílias na capital mineira. As vítimas pagavam valores variados entre R$ 500 e R$ 3 mil. A estimativa da polícia é de que homem teria causado um prejuízo de cerca de R$ 50 mil às vítimas. O suspeito, de 27 anos, foi localizado em hotel, no Centro da capital mineira. No local, os agentes apreenderam o celular do investigados, notebook com as fotografias das crianças, contratos e outros materiais utilizados na prática criminosa, como óculos e vestuário infantil. Ainda de acordo com polícia, os agentes identificaram toda a estrutura de um estúdio, com diversos equipamentos de filmagem e fotografia, roupas, maquiagens e prestadores de serviço, além de duas crianças sendo fotografadas com roupas e óculos que, em tese, seriam de marca.

Segundo a Polícia Civil, o suspeito prometida a inserção da criança no mercado publicitário e que no evento estavam presentes representantes e haveria um cachê entre R$500 e R$1 mil. No entanto, isso nunca aconteceu. As fotos ficavam armazenadas no notebook e no celular do falso agente. “Para fazer o trabalho com essas crianças seria necessário um alvará da Justiça do Trabalho, o que não existia. Todas as evidências são de que as marcas, que não são de Belo Horizonte, sequer sabiam que estavam sendo usadas na fraude. Os óculos e as roupas, usados pelas crianças, eram falsificados, de lojas populares”, destacou a delegada Thalita Caldeira, titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) . “Em conversa com a mãe dessas crianças, começamos a entender que ali existia uma fraude. A mãe disse que havia feito um contrato no valor de R$ 3 mil, já tinha efetuado o pagamento e teria que pagar mais”, pontuou. A polícia informou que o caso segue sendo investigado. O suspeito não teve a identidade revelada e por isso a reportagem não conseguiu localizar a defesa do investigado.

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