Governador de Goiás critica MST e diz que invasões são ‘inadmissíveis’: ‘Não devia existir mais no Brasil’
Em entrevista ao Pânico, Ronaldo Caiado também opinou sobre as próximas eleições presidenciais e elogiou Tarcísio e Zema
Nesta segunda-feira, 14, o programa Pânico recebeu Ronaldo Caiado, governador de Goiás. Em entrevista, ele criticou o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e afirmou que a organização não tem registros de invasões em seu Estado. “Não devia estar existindo mais no Brasil, isso é inaceitável e inadmissível. Um país com tamanha capacidade de pesquisa e desenvolvimento da agropecuária, fica imaginando um cidadão que se acha no direito de invadir propriedade. Goiás não tem nenhuma invasão, não existe. Nem em beira de rodovia, nem em lugar nenhum”, disse. O político ainda avaliou que os governadores do Brasil deveriam se unir contra o crime organizado e temer o exemplo de países como Colômbia e México. “Onde já se imaginou um país que quer crescer e que acha que nós podemos deixar proliferar essa irresponsabilidade completa? Amanhã vai ficar igual na Colômbia e no México se não dermos um avanço, esse nível de responsabilidade”, comparou.
Para o futuro da direita, Caiado elogiou nomes como os de Romeu Zema e Tarcísio de Freitas e apostou na candidatura à reeleição do presidente Lula. “Tarcísio sai lá na frente, é um bom gestor, inteligente e preparado. Uma pessoa que eu tenho o maior carinho. Tenho certeza que o Lula é candidato à reeleição, se tem um que é certeza é ele. O que você tem hoje no Brasil são quatro anos, acho muito pouco. Deviam alongar e dar apenas um. Até você implantar o seu estilo de governar, você não conclui nada. Trabalhar de 5 a 6 anos já daria uma margem para se comparar a outros países e mostrar à população o que você veio fazer. É difícil perder com a máquina do governo federal, é um canhão”, opinou. “Está muito mais fácil hoje [para a direita], difícil era minha época, onde você era rotulado. Os programas de Goiás funcionam e emancipam, mas, no entanto, a esquerda tinha a ‘fraternidade’ de gostar dos pobres. Pelo contrário, interessava manter e preservar a pobreza para que tivesse base de apoio. No momento em que você se torna uma pessoa produtiva, esse cidadão não quer voltar para a situação em que vivia”, concluiu.
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