Polícia prende suspeitos de assassinato de idosos em Mato Grosso; mãe e filho continuam foragidos
Marcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos, marido de Ines Gemilaki, foi detido pela Polícia Civil nesta terça-feira (23) em Alta Floresta, no Estado de Mato Grosso, a 800 km de Cuiabá. Ele estava sendo procurado desde domingo (21), após ser identificado em um vídeo do assassinato de dois idosos em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo foram vítimas de disparos fatais. O padre J.R.D., de 45 anos, está hospitalizado após ter sido atingido por tiros. Câmeras registraram todo o crime e saída dos assassinos da casa. O irmão de Marcio, Eder Gonçalves Rodrigues, também foi preso após confessar sua participação no duplo homicídio. Marcio já estava sob investigação por ajudar Ines e seu filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, a fugirem do local do crime em uma caminhonete. Agora, a polícia descobriu que o irmão de Marcio também teve envolvimento nos assassinatos. Mãe e filho continuam foragidos. A advogada da família informou que eles pretendem se entregar às autoridades.
De acordo com a polícia, após as prisões, o irmão de Marcio confessou sua participação no crime, admitindo ser a pessoa que entrou na residência com Ines e Bruno. Enquanto o crime ocorria, Marcio permaneceu na caminhonete do lado de fora da casa, pronto para auxiliar na fuga dos comparsas. “Ao efetuar as prisões, conseguimos identificar um quarto indivíduo envolvido no crime, anteriormente desconhecido, já que inicialmente acreditávamos que o homem de camiseta preta que entrou na casa e realizou os disparos fosse Marcio, marido e padrasto dos outros dois envolvidos”, afirmou a delegada Anna Marien, responsável pelas investigações. Nas imagens das câmeras de segurança, Ines, vestindo blusa azul, está armada com uma pistola, enquanto Bruno, de camisa branca, empunha uma espingarda calibre 12. Eder Gonçalves é visto saindo da casa vestindo preto, sem indícios de estar armado, dirigindo-se à caminhonete usada na fuga. A polícia revelou que a mulher que disparou havia registrado uma queixa por ameaça contra a família das vítimas horas antes do crime. O alvo dos atiradores, segundo a delegada, era o proprietário da casa, mas ele não foi atingido. Pelo menos oito pessoas estavam na residência invadida. A polícia suspeita que o crime tenha sido motivado por desentendimentos comerciais e continua investigando o caso.
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