Polícia visa destruir estrutura de facção criminosa no Distrito Federal com 47 ordens de prisão

Na terceira fase da Operação Saturação, que foi deflagrada em novembro de 2023, serão mobilizados 342 policiais

  • Por Tamyres Sbrile
  • 30/08/2024 14h57
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PCDF Agentes da Policia Civil do DF cumprem desde o começo da manhã 90 mandados de prisão e busca e apreensão Mogi das Gruzes é uma das cidades que serão alvo da polícia

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpre 47 ordens de prisão contra possíveis integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), nos Estados DF, Goiás e São Paulo, nesta sexta-feira (30). Em celas dos presídios do DF (CDP, PDF1, PDF2, PDF4, CIR e PFDF) houve cumprimento de 43 mandados de busca e apreensão, já os quatro outros restantes, foram em endereços residenciais, conforme a polícia. Na terceira fase da Operação Saturação, que foi deflagrada em novembro de 2023 pela primeira vez, visa evitar que o grupo de fortaleça na região central do Brasil. A polícia também informou que a operação tem como objetivo cessar os trabalhos do PCC no DF. As ações se baseiam em “de desarticular suas atividades ilícitas e à neutralização de membros que desempenham funções-chave, com o propósito de desmantelar completamente suas estruturas na região”, afirmaram por meio de nota.

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Ao todo foram mobilizados 342 policiais. A operação contou com o apoio do Núcleo de Fiscalização do Sistema Penitenciário do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) e com o suporte operacional da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), e de outras unidades da Polícia Civil vinculadas ao Departamento de Atividades Especiais (Depate) e do Departamento de Polícia Especializada (DPE).

As prisões que poderão ser cumpridas nesta sexta-feira são em Planaltina, Riacho Fundo II, São Sebastião, Guará, Sobradinho, Sobradinho II, Recanto das Emas, Ceilândia, Itapoã, Cidade Estrutural, no DF, Águas Lindas, Novo Gama, Luziânia, em Goiás, e Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Ainda segundo as informações oficiais, os integrantes do PCC estariam envolvidos em casos de tráfico de drogas, crimes violentos e crimes patrimoniais. Ainda existe indícios de “recrutamento de novos membros com o objetivo de fortalecer a estrutura da organização e expandir suas operações na capital federal”.

 

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