Policiais que agrediram familiares durante velório de jovens mortos em confronto são investigados em Bauru

Advogada que representa as famílias afirmou que a confusão teve início devido ao patrulhamento da PM nas proximidades do velório, o que gerou revolta entre os presentes

  • Por da Redação
  • 22/10/2024 14h52
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Reprodução/X/@douglasprotazio Velório Ouvidoria da PM expressou seu descontentamento com as ações dos agentes e pediu uma investigação minuciosa sobre o ocorrido

Policiais militares estão sob investigação após agredirem familiares durante um velório em Bauru, São Paulo, na última sexta-feira, 18. A cerimônia era dedicada ao sepultamento de dois jovens, Guilherme Alves, de 18 anos, e Luís Silvestre, de 21, que faleceram em um suposto confronto com a PM na quinta-feira, 17, na comunidade do Jardim Vitória. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo decidiu abrir um Inquérito Policial Militar para examinar a conduta dos policiais envolvidos.

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A Ouvidoria da PM expressou seu descontentamento com as ações dos agentes e pediu uma investigação minuciosa sobre o ocorrido. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os policiais agredindo os parentes dos jovens, incluindo o irmão de um deles, que foi retirado à força do local. A advogada que representa as famílias afirmou que a confusão teve início devido ao patrulhamento da PM nas proximidades do velório, o que gerou revolta entre os presentes. Os jovens foram mortos durante uma operação policial, na qual a PM alegou ter sido alvo de disparos por parte dos suspeitos.

Tanto a Polícia Civil quanto a PM estão investigando o caso, que inclui registros de tiros disparados tanto pelos policiais quanto pelos jovens.  Ouvidoria da PM reiterou a necessidade de uma investigação detalhada sobre as circunstâncias das mortes e a atuação da polícia no velório. O corregedor da PM planeja visitar a comunidade para ouvir os moradores e entender melhor a situação.

A “Um dos agentes já foi afastado das atividades operacionais e as investigações seguem em andamento”. A nota diz ainda que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) “não compactua com excessos e a conduta dos policiais não condiz com as práticas da instituição”

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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