Nesta quinta-feira (19), o Supremo Tribunal Federal (STF) negou, por 6 votos a 5, o pedido da defesa do deputado afastado Paulo Maluf (PP-SP) para apresentar mais um recurso contra a condenação que sofreu em 2017 por lavagem de dinheiro, os chamados embargos infringentes.
Votaram a favor de um novo recurso para Maluf os ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski. Já Celso de Mello, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e a presidente Cármen Lúcia foram contrários.
Com a decisão, o parlamentar, que atualmente cumpre prisão domiciliar em São Paulo e está internado no Hospital Sírio Libanês para tratar problemas de saúde, deverá cumprir a pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão que iniciou no último mês de dezembro.
Agora, os ministros deverão decidir se o deputado poderá permanecer cumprindo a prisão em casa, uma vez que se encontra em estado grave de saúde, ou se deverá retornar para a unidade prisional.