Prefeitura de SP avalia possibilidade de acolher desabrigados em prédios da região central
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, avalia a possibilidade de acolher os desabrigados do largo do Paissandú em outros prédios da região central.
As defensorias públicas da União e do Estado de São Paulo entraram com ação judicial contra os governos federal, estadual e municipal na segunda-feira (21).
O documento pede tutela antecipada, ou seja, pode ser julgado a qualquer momento e ordernar o cumprimento imediato dos pedidos em caráter liminar.
A defensoria pede que as pessoas desabrigadas sejam encaminhadas para algum imóvel vazio localizado na própria região central de São Paulo.
O órgão chega até a sugerir três endereços: Dois na avenida São João e um na rua Capitão Salomão, todos próximos ao largo do Paissandú.
O prefeito Bruno Covas diz que vai respeitar qualquer decisão judicial e que ainda avalia o pedido.
“Não há nenhum problema em verificar essa demanda da defensoria pública. Se houver a possibilidade de acatar, mesmo que sem a decisão judicial, nós faremos. Em alguns casos, a gente precisa da decisão judicial, até para que possamos fazer isso sem nenhuma complicação futura, afirmou Covas.
Desde o dia primeiro de maio, quando o edifício Wilton Paes de Almeida desabou, muitas famílias permanecem acampadas no largo do Paissandú.
A ação pede ainda que seja fornecidos todos os itens de necessidade básica aos desabrigados, além da instalação de uma tenda no local.
*Com informações do repórter Tiago Muniz
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