Prefeitura de SP define protocolos para desfiles no Anhembi; uso de máscara e passaporte da vacina serão obrigatórios

Se o cenário epidemiológico da Covid-19 se agravar na capital, o evento pode ser adiado; número de componentes por escola será reduzido

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2022 17h00
NEWTON MENEZES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 22/02/2020 Desfile da escola de samba Império de Casa Verde, no grupo especiel do Carnaval 2020, no Sambódromo do Anhembi em São Paulo (SP) Protocolo sanitário leva em consideração o aumento de casos em virtude da variante Ômicron

A Prefeitura de São Paulo definiu nesta quarta-feira, 19, o protocolo sanitário para os desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Anhembi este ano. O uso de máscara será obrigatório para os desfilantes e para os espectadores. Se algum membro da escola não estiver com o equipamento de proteção, a agremiação poderá ser penalizada com um ponto no quesito fantasia. Será exigida a apresentação do passaporte da vacina para o público durante o acesso às arquibancadas. O documento também será cobrado dos membros das agremiações, de modo que uma pessoa não vacinada não estará autorizada a participar do Carnaval SP 2022.

O protocolo determina a redução do número de componentes por escola. Uma agremiação do grupo Especial que desfilava com 2.000 componentes até 2020, passará a desfilar com 1.500 em 2022. As escolas do grupo de Acesso 1 passam de 1.000 para 800 componentes e as do Acesso 2 de 800 para 500 desfilantes. Haverá ainda um limite de ocupação máxima de 70% da capacidade de público em todos os setores, incluindo arquibancada, camarotes e pista. A Prefeitura alerta que, caso haja mudança importante no cenário epidemiológico da Covid-19 na cidade, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), São Paulo Turismo (SPTuris) e Liga das Escolas de Samba de São Paulo poderão se reunir para discutir o adiamento do evento.

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