Jovem Pan
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Presidente do Sincopetro diz que problemas com abastecimento vão acabar em 6 dias

06/01/2017- São Paulo- SP, Brasil- A Petrobras anunciou na noite de quainta-feria (05), o aumento de 6% do diesel nas refinarias. O novo valor vale a partir de hoje. Segundo a estatal não haverá reflexos no preço da gasolina; nas bombas, o diesel pode subir 3,8% ou cerca de R$ 0,12 por litro, em média. Foto: Fernanda Carvalho / Fotos Públicas

Os problemas de abastecimento de combustível, causados pela greve dos caminhoneiros, diminuíram em São Paulo, mas ainda estão longe de acabar. Em entrevista à Jovem Pan, o presidente do Sindicato do Comércio de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro-SP), José Alberto Paiva Gouveia, comentou sobre a crise e explicou problemas que ainda existem nos postos do estado.

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“Se a situação continuar do jeito que está, com o consumidor muito ávido, daqui a mais 2 ou 3 dias a gente vai ter uma situação um pouco melhor. Mas para não ter nenhum problema efetivamente vai demorar mais uns 5 ou 6 dias”, analisou José Alberto.

Além da falta de combustível, os consumidores também estão sofrendo por terem que pagar altos valores nos postos. José Alberto defendeu a categoria, dizendo que nem todos preços são abusivos e que um aumento gerado pela Petrobras nem foi repassado para os consumidores.

“Estão colocando como se a categoria estivesse abusando desse momento. Alguns sim. Mas como categoria não tivemos um aumento generalizado. O que ninguém acompanhou foi o aumento que a Petrobras praticou nessa semana. Se o posto repassar isso essa semana, não tem problema. A gasolina aumentou de 12 a 13 centavos. Eu estou passeando e andando em postos, mas não aumentaram nada pra evitar atrito com consumidor”, explicou José Alberto.

Outra dificuldade é que muitas vezes os consumidores só encontra gasolina aditivada nos postos. José Alberto explicou que isso não acontece por falta de abastecimento, mas sim por uma questão de procura.

“Chegam todas gasolinas, mas a comum se esgota primeiro, porque é mais barata que a aditivada. E o etanol acaba antes, porque é mais barato ainda, tem mais procura. Mas isso é momentâneo e passa já já”, prometeu.

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