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Juntos, presidentes do Mercosul vão definir próximos passos de acordo com União Europeia

(Osaka - Japão, 29/06/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, participa da coletiva de Imprensa sobre o acordo Comercial União Européia / Mercosul, no centro de Imprensa do Centro de Convenções INTEX Osaka.rFoto: Alan Santos/PR

Ainda em clima de comemoração pelo anúncio do acordo entre Mercosul e União Européia, os presidentes do Brasil, Argentina Paraguai e Uruguai voltarão a ser reunir na semana que vem em Santa Fé, na Argentina. O objetivo será começar a discutir detalhes do acordo comercial.

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Segundo o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, será preciso, por exemplo, definir como serão divididas as cotas que serão destinadas ao Mercosul. “Nós precisamos conversar com os outros três sócios para que haja um interesse em comum, que não haja um que queira uma coisa, outro que queira outra, até chegar a um entendimento comum do que é melhor para o bloco”, afirmou.

Venezuela

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que, durante reunião do G20, ele iniciou conversas para que o Brasil feche um acordo de livre comércio também com os japoneses.

Ele voltou a demonstrar preocupação com a situação da Venezuela e disse que convidou, inclusive, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para vir à região discutir a questão com os países vizinhos. “Talvez ele venha aqui à América do Sul, a gente vai reunir os presidentes aí de Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Colômbia, porque realmente, pelo que eu sinto, temos um problema chamado Venezuela e queremos que essa questão seja solucionada, além de não aparecer outras aqui na América do Sul.”

Mesmo afirmando que não é o objetivo dele interferir em assuntos internos dos países vizinhos, o presidente criticou o candidato à Presidência da Argentina, Alberto Fernandez, que esteve na semana passada aqui no Brasil e visitou o ex-presidente Lula, preso em Curitiba. A vice na chapa é a ex-presidente Cristina Kirchner.

Bolsonaro tem afirmado que é preciso evitar a eleição dos dois para não corrermos o risco de ter “uma nova Venezuela” aqui na América do Sul.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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