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Proposta da General Motors para sindicato de São José dos Campos não envolve demissões

Brasil, São José dos Campos, SP. 13/01/2009. Fachada da General Motors do Brasil, em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, confirmou o desligamento de 797 funcionários temporários da unidade, onde são fabricados o Corsa e a S10, além de motores e transmissões. - Crédito:LUCAS LACAZ RUIZ/AE/AE/Codigo imagem:36711

Em crise, a General Motors entregou nesta terça-feira (22) uma proposta – sem envolver demissões – ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP). Empresários fizeram reunião para apresentar as dificuldades financeiras da empresa no Brasil.

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O vice-presidente do sindicato, Renato Almeida, não quis explicar o que foi solicitado pela empresa, porque antes quer revelar o assunto a trabalhadores, em assembleia marcada para esta quarta (23). Entretanto, ele garantiu que não há demissões previstas.

Depois de debater as reivindicações da montadora com a categoria, Almeida vai dar início a negociações, como a questão salarial. “Vamos conversar com os trabalhadores, precisamos dar um retorno e discutir abertamente”, afirmou o sindicalista.

Crise

Na última sexta (18), o presidente da GM para o Mercosul, Carlos Zarlenga, distribuiu um comunicado aos funcionários em que alertava para “o momento muito crítico” da empresa. Ele informou prejuízo significativo nos últimos três e disse que isso “não pode se repetir”.

Zarlenga reproduziu matéria do jornal Detroit News sobre recente declaração da presidente mundial da GM, Mary Barra. Ela havia dado sinais de que a empresa considera sair da América do Sul. “Não vamos continuar investindo para perder dinheiro”, disse ela.

Executivos da General Motors se reuniram na manhã desta terça com sindicalistas de São Caetano do Sul e São José dos Campos, as duas cidades paulistas onde mantém fábricas. O encontro contou a presença dos prefeitos locais.

À tarde, houve uma nova reunião apenas com os sindicalistas de São José. Na quarta, será a vez de a empresa conversar com os representantes dos trabalhadores de São Caetano. A primeira conversa teve o objetivo de apresentar dificuldades da empresa.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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