Jovem Pan
Publicidade

Proprietário de prédio sob risco em SP será responsável por reparos

Vista do prédio de número 132, no Largo do Passandu, que também corre risco de desabamento, nesta sexta-feira, 4

O prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak, disse nesta sexta-feira, 4, que o proprietário do prédio em frente ao edifício que desmoronou, no Largo do Paiçandu, será o responsável por fazer os reparos necessários para que o local volte a ser utilizado.

Publicidade
Publicidade

O prédio se localiza no número 132 do Largo e está sendo monitorado por um equipamento a laser, pois há risco de queda de parte da estrutura. O aparelho identifica movimentação na área e emite um alerta em caso de avanço ou recuo superior a 10 milímetros. Dois bombeiros monitoram os equipamentos a laser, posicionados na cobertura de um prédio na esquina do Largo, a cerca de 50 metros do prédio sob risco.

“Ontem mesmo (quinta-feira) foi feita uma vistoria pela Defesa Civil e engenheiros da prefeitura regional para saber se os prédios (do entorno) tinham problemas mais graves. Mas, mesmo assim, os proprietários dos imóveis é que terão que dar um destino e fazer o reparo necessário para a utilização desses locais novamente”, explica Odloak. Cinco prédios próximos ao edifício que veio ao chão foram interditados.

Segundo o prefeito regional, o proprietário tem que ser responsável por fazer pelo menos o isolamento e o escoramento da estrutura para que possa ser feita qualquer intervenção. “Se tiver que fazer a demolição de alguma área, alguma intervenção ou reforma para garantir a estrutura, quem tem que cuidar disso é o proprietário, não é a Prefeitura”, disse.

Desabrigados

Odloak afirma que cerca de 100 desabrigados foram encaminhados nesta quinta-feira, 3, para o Cisarte, um abrigo no Viaduto Pedroso, 111, também na região central de São Paulo. De acordo com ele, o local é um ponto de referência para a Prefeitura para fazer a triagem do cadastro habitacional dos moradores, e não um centro de acolhida. “Lá não é lugar para ser feito acolhimento. Eles vão para centros de acolhida ou (vão ser encaminhados) para bolsa aluguel.”

Publicidade
Publicidade