Queiroga: Brasil tem estrutura para enfrentar surto de varíola dos macacos
Ministro da Saúde disse que o país fez o ‘dever de casa’ desde o início dos rumores de que havia um caso positivo em solo brasileiro; até o momento, há 696 casos confirmados
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou sobre a alta no número de casos positivos para a varíola dos macacos e tratou de acalmar os ânimos da população. Segundo o chefe da pasta, o Brasil ‘fez o dever de casa’ e conta com uma estrutura capacitada para realizar diagnósticos precoces e tratamentos eficazes. “Nós aqui já vínhamos fazendo nosso dever de casa desde o primeiro rumor, desde o primeiro caso suspeito. Preparamos nossa estrutura para fazer o diagnóstico. Temos quatro laboratórios hoje no Brasil com capacidade para isso”, disse. Os centros de pesquisa que realizam a detecção da doença atualmente são: Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais; na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro; e no laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“Desde o início começamos a fazer o diagnóstico e o acesso ao diagnóstico está disponível. Fizemos alertas para as secretarias estaduais de saúde e para as secretarias municipais. Os casos são identificados, são isolados”, ressaltou. Queiroga também relembrou a decisão do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanon Ghebreyesus, que classificou a varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública internacional. Atualmente, o Brasil conta com 696 casos positivos da doença, sendo o 506 destes procedentes do Estado de São Paulo.
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