Jovem Pan
Publicidade

PGR solicita abertura de inquérito para apurar invasão a celular de conselheiro

Ao defender a condenação, Raquel Dodge pede aos ministros do Supremo definam com mais clareza o crime de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da operação

A presidente do Conselho Nacional do Ministério Público e procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou nesta quarta-feira (12) um ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Leite Valeixo, solicitando a instauração de inquérito policial para apurar a invasão à conta do Telegram no celular utilizado pelo conselheiro Marcelo Weitzel.

Publicidade
Publicidade

Segundo fontes, Dodge pode ser uma das participantes do grupo de mensagens do CNMP que foi invadido. Ela preside o colegiado, que usa o chat de forma institucional, para agendamento de datas de julgamentos ou troca de opiniões.

Na noite desta terça (11), mensagens supostamente escritas por um hacker chamaram a atenção dos procuradores do grupo. Um dos torpedos dizia que o caso revelado no domingo (9) pelo site The Intercept Brasil, envolvendo o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador da República Deltan Dallagnol, era apenas “uma amostra do que vocês vão ver na semana que vem”.

As mensagens foram disparadas do celular do conselheiro Marcelo Weitzel Rabello de Souza. Os colegas estranharam o tom dos torpedos e começaram a questionar o conselheiro no grupo. Na sequência, receberam outro torpedo dizendo: “Aqui é o hacker”. Os conselheiros então ligaram para Souza, que argumentou que não estava usando o aparelho no momento.

Publicidade
Publicidade