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Em plena pandemia, conta de luz vai ficar mais cara em São Paulo

O nível dos reservatórios e o preço da energia são as duas variáveis que determinam a bandeira a ser acionada

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (30) um reajuste na conta de luz dos consumidores atendidos pela Enel São Paulo. Com isso, a tarifa ficará mais cara na cidade de São Paulo e na região metropolitana a partir deste sábado (4).

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Devem ser impactados pelo aumento cerca de 7 milhões de unidades consumidoras localizadas em 24 municípios. Os consumidores residenciais terão reajuste de 3,61%. As empresas conectadas em baixa tensão pagarão 3,58% a mais e as de alta tensão, 6%.

O aumento da tarifa acontece em plena pandemia da Covid-19. A crise fez com que milhares de trabalhadores perdessem o emprego ou tivessem os salários reduzidos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da Economia (Caged), só no mês de maio, 103.985 postos de trabalho foram fechados no estado. Desde o início do ano, o número é de 339.554.

“Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço, divididos em Parcela A (aquisição e transmissão de energia e os encargos setoriais) e Parcela B (custos gerenciados pela empresa para manter suas atividades)”, explicou a Aneel.

Segundo a Aneel, no caso da concessionária paulista, os itens que mais impactaram o reajuste foram os custos com aquisição de energia da hidrelétrica de Itaipu, valorada em dólar, e os custos de transmissão de energia.

*Com Agência Brasil

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