Rio de Janeiro entra em estágio de atenção após ataques da milícia contra ônibus

Centro de Operações da Prefeitura informou que alerta significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na região e que há possibilidade de nova mudança devido à chuva ou outros fatores 

  • Por Jovem Pan
  • 23/10/2023 18h53 - Atualizado em 23/10/2023 21h50
Twitter/@@nasrafael/Reprodução ônibus incendiados no RIO Estágio de Mobilização é o segundo nível em uma escala de cinco de risco

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (COR-Rio) informou no final da tarde desta segunda-feira, 23, que o município entrou em estágio de atenção, devido aos ataques contra ônibus na região da Zona Oeste da cidade. “Veículos foram incendiados em diversas vias da Zona Oeste do Rio. Diante disso, há impactos em vários bairros daquela área. O Estágio de Mobilização é o segundo nível em uma escala de cinco e significa que há riscos de ocorrências de alto impacto na cidade. Há possibilidade de nova mudança de estágio devido à chuva e/ou outros fatores”, informou o órgão. O governador do Rio, Cláudio Castro, disse que a operação representou um “duro golpe” na milícia. “Além do parentesco com o criminoso (chefe da milícia), ele atuava como ‘homem de guerra’ do grupo paramilitar, sendo o principal responsável pelas guerras por territórios que aterrorizam moradores no Rio“, afirmou.

Durante o dia, cerca de 30 ônibus foram incendiados na capital do Rio de Janeiro, com incidentes em Guaratiba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba, Campo Grande e Avenida Brasil. Informações preliminares indicam que os incêndios foram realizados por milicianos em resposta à morte de um dos integrantes do grupo em confronto com a Polícia Civil. Matheus da Silva Rezende era sobrinho do miliciano Zinho e teria recebido tiros durante operação na comunidade Três Pontes, na Zona Oeste do Rio. Ele seria o segundo na hierarquia da milícia da região, considerada a maior do Rio de Janeiro.

 

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