Ronaldinho Gaúcho vai à CPI das Criptomoedas nesta terça com liberação para ficar em silêncio

Irmão do ex-jogador, Roberto de Assis Moreira, e presidente do Santos Futebol Clube, Andrés Rueda, também devem ir à comissão que investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptoativos

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2023 08h08 - Atualizado em 22/08/2023 09h47
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EFE/Enric Fontcuberta Ronaldinho Gaúcho elogiou o Barcelona de Xavi indicou Raphinha Ronaldinho Gaúcho é investigado por sua ligação com a empresa 18k, a qual é fundador e sócio-proprietário

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras, também chamada de CPI das Criptomoedas, tem sessão marcada nesta terça-feira, 22, a partir das 14h30, para ouvir representantes da empresa 18K. Entre eles, o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, que é fundador e sócio-proprietário da companhia, e seu irmão Roberto de Assis Moreira. Eles pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) para não comparecer à CPI, mas tiveram apenas liberação para ficar em silêncio e ser assistidos por advogados. A decisão é do ministro Edson Fachin. “A empresa afirmava trabalhar com trading e arbitragem de criptomoedas e prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia, supostamente baseado em operações com moedas digitais”, informa o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), que fez o requerimento da oitiva. O ex-jogador de futebol alega que teve sua imagem usada indevidamente e que também teria sido lesado. Mas Silva lembra que, em 2020, “Ronaldinho se tornou réu em uma ação que pede R$ 300 milhões por prejuízos a investidores”. Além dos representantes da 18K, a CPI também ouvirá nesta terça o presidente do Santos Futebol Clube, Andrés Rueda. O clube tem o patrocínio da empresa de cassino e apostas on-line Blaze, que é acusada de fraude.

Pela decisão de Fachin, Ronaldinho e Assis também não poderão “sofrer constrangimentos físicos e morais ao exercer o direito de permanecerem calados”. A CPI  investiga esquemas de pirâmides financeiras com o uso de criptomoedas. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ao todo, 11 empresas teriam realizado fraudes utilizando moeda digital, como a divulgação de informações falsas e promessa de rentabilidade alta ou garantida para atrair as vítimas e sustentar o esquema de pirâmide.

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