Salles se defende após ofensa a Rodrigo Maia: ‘Alguém se utilizou indevidamente da minha conta’

Perfil do ministro do Meio Ambiente chamou presidente da Câmara de “Nhonho” na noite de quarta, 28, no Twitter; após Salles se pronunciar, conta foi apagada

  • Por Jovem Pan
  • 29/10/2020 06h53 - Atualizado em 29/10/2020 12h20
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MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 22/10/2020 O ministro do meio ambiente, Ricardo Salles Nos últimos dias, o ministro do Meio Ambiente chamou o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de "Maria Fofoca"

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, publicou em seu Twitter, na manhã desta quinta-feira (29), que não foi o autor da ofensa ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na noite da quarta-feira (28). O comentário em questão chamava Maia de “Nhonho”, personagem do seriado fictício mexicano Chaves, em uma resposta a um tweet do presidente da Câmara feito no final de semana que criticava Salles. “Fui avisado há pouco que alguém se utilizou indevidamente da minha conta no Twitter para publicar comentário junto a conta do Pres. da Câmara dos Deputados, com quem, apesar de diferenças de opinião sempre mantive relação cordial”, disse o chefe da pasta do Meio Ambiente. Logo após a postagem, o perfil foi excluído. De acordo com a rede social, quando o perfil é removido por violar as regras, isso fica sinalizado na página — o que não aconteceu, indicando que o próprio ministro deletou a conta.

Entenda

Ricardo Salles está disparando codinomes e apelidos para seus desafetos nas últimas semanas. Nos últimos dias, o ministro do Meio Ambiente chamou o ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente, Luiz Eduardo Ramos, de “Maria Fofoca”. Salles figura uma briga política com o ministro Ramos. O desentendimento começou na última quinta-feira, dia 22 de outubro, após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciar que, por falta de recursos, toda a Brigada de Incêndio Florestal seria recolhida para as bases de origem a partir desta quinta. A ala militar, a qual Ramos faz parte, não viu com bons olhos a decisão. Apesar de ambos disserem que o assunto foi resolvido e pedirem desculpas, o clima no governo não é dos mais animadores.

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