Jovem Pan
Publicidade

Secretária de Educação Básica pede demissão do MEC

DF - EDUCAÇÃO/MEC/HINO NACIONAL - GERAL - O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, foi convidado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal para expor nesta terça-feira, 26, em audiência pública, em Brasília, as diretrizes que seu ministério pretende seguir ao longo dos próximos quatro anos. Na sessão, o ministro admitiu que errou ao enviar e-mail contendo slogan do governo e pedindo que escolas filmassem crianças após a realização do Hino Nacional, defendeu a política de cotas e sugeriu aumentar o número de alunos por sala de aula. 26/02/2019 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

A secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Tânia Almeida, pediu demissão do posto após saber da decisão do MEC de adiar a avaliação de alfabetização das crianças para 2021. Tânia e sua equipe mais próxima não concordaram com a medida.

Publicidade
Publicidade

Mesmo sendo a responsável pela área, ela não tinha sido informada sobre a mudança na prova para crianças de 7 anos. O próprio ministro da educação Ricardo Vélez Rodríguez também não sabia da mudança. Há informações de que ele estaria descontente com o presidente do Inep, Marcus Vinícius Rodrigues, que teria aprovado a medida sem consultá-lo. Os dois fizeram reunião nesta segunda-feira, 25.

Almeida prepara uma nota para informar sobre a sua saída. Ela foi diretora em uma Faculdade de Tecnologia (Fatec) do Centro Paula Souza, autarquia do governo paulista. Ela fazia parte do grupo técnico do MEC, que já teve outras baixas. Na semana passada, Iolene Lima, que era diretora de formação e muito próxima da secretária, foi demitida. Ela tinha sido anunciada pelo ministro Vélez como substituta para o cargo de secretário executivo, que agora está vago.

O secretário executivo até então era Luiz Antonio Tozi, também ex-dirigente do Centro Paula Souza, que foi demitido a pedido do presidente Jair Bolsonaro. O grupo técnico tem rivalizado internamente com os simpatizantes de Olavo de Carvalho, considerado o guru dos bolsonaristas. Foram eles que defenderam a mudança na avaliação nacional.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicidade
Publicidade