Secretário de Saúde de SP reforça importância da 3ª dose e defende vacinação de crianças

Em entrevista ao Morning Show, Jean Gorinchteyn afirmou que a aplicação de dose de reforço protege a população e falou sobre a possibilidade de haver festa de Réveillon em São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 17/11/2021 13h28
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Reprodução/Jovem Pan Jean Gorinchteyn fala com quadro ao fundo Jean Gorinchteyn foi entrevistado no Morning Show desta quarta-feira, 17

Nesta quarta-feira, 17, o programa Morning Show recebeu o Secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn. Em entrevista, ele reforçou a importância da adesão à 3ª dose da vacina contra a Covid-19, que começará a ser aplicada na população adulta do estado a partir desta quinta-feira, 18. “A gente imaginou que a partir do momento que fossem dada as duas doses da vacina, independente do fabricante, já seria o suficiente para que essa pessoa tivesse que anualmente repetir a dose de reforço. As empresas perceberam que precisam de uma dose adicional”, disse. Segundo o secretário, apesar de ainda não ter uma resposta, estudos de monitoramento buscarão definir a recorrência de imunizantes de reforço: “Nós vamos acompanhar nos próximos meses qual será essa resposta. Se precisa ser em 6 meses ou em 1 ano. O monitoramento de grupos será fundamental para que não tenhamos recrudescimento de cepas e para que não tenhamos uma elevação do número de casos.”

Gorinchteyn também reforçou a importância da imunização entre o público infantil. “No início da pandemia, em 2020, nós tivemos 2.500 crianças que perderam a vida em decorrência da Covid-19, e muitas delas sequer tinham alterações ou comorbidades. A Covid matou mais que qualquer doença respiratória ao longo da história. Essas crianças têm, sim, que estar protegidas e receber os imunizantes que têm eficácia para esse público”, afirmou o secretário, que também comentou a presença de crianças em creches e escolas. “Vacinar esse grupo é proteger as crianças e diminuir a circulação do vírus. Elas saem de casa, têm a possibilidade de trazer isso para tios, pais e avós, principalmente para aqueles vulneráveis.”

Sobre as festas de fim de ano, como o famoso Réveillon da Avenida Paulista, o secretário afirmou que estuda, ao lado da Prefeitura de São Paulo, uma solução para promover eventos seguros. “Estamos melhorando os números de internação todas as semanas, estamos em tratativas com a prefeitura para traçar uma estratégia de segurança. A obrigatoriedade do uso de máscara se faz necessária pelo menos até o dia 31 de dezembro. Há a questão de mostrar uma carteira vacinal para o acesso a determinadas áreas ou um teste realizado de 24 a 72 horas antes e também obrigatoriedade de máscara. Nós queremos proteger a população, não podemos dizer que o vírus não está mais aí, esse é um papel fundamental. A vacina é obrigatória, não compulsória. (…) Como forma de controlar os acessos para eventos seguros, nada mais justo do que ter um passaporte.”

Confira na íntegra a entrevista com Jean Gorinchteyn:

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