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Secretário diz que força-tarefa no Ceará é para combater crime organizado

DF - EMBARQUE-FORÇA-TAREFA-POLICIAL-CEARÁ-BRASÍLIA - GERAL - Embarque da força tarefa policial que dará apoio às forças de segurança do Estado do Ceará nas ações de combate ao crime organizado, na Base Aérea de Brasília (DF), na noite deste domingo (18). Compõem a equipe 36 homens, sendo 26 da Polícia Federal e 10 a Força Nacional de Segurança Pública. 18/02/2018 - Foto: WAGNER PIRES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O envio da força-tarefa não tem ligação com nenhum fato isolado, disse o secretário de Segurança do Ceará, André Costa, sobre a equipe do Ministério da Justiça que está em Fortaleza para ajudar a combater o crime organizado. Ele negou que a ação tenha sido motivada pela morte de dois homens apontados como líderes do PCC, no último final de semana.

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O secretário deu entrevista sobre os trabalhos da força-tarefa, que inclui 36 policiais para auxiliar nas operações de inteligência no Estado. O coordenador da equipe e secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJ), almirante Alexandre Mota, também estava na coletiva.

De acordo com o secretário André Costa, a permanencia dos agentes faz parte de um projeto-piloto feito em parceria com o governo federal, que vem sendo articulado desde dezembro do ano passado. “Isso [o trabalho entre os governos] não é resultado de nenhum fato específico, mas de todo um contexto que passamos, de índices de violência e de integração das forças”, afirmou.

Para o secretário, a presença de facções criminosas é uma realidade que ultrapassa as divisas do estado. “Um estado não vai conseguir combater essa problemática isoladamente. É preciso participação da União. Precisamos desse trabalho federalizado, porque dependemos de muitas informações que estão em poder de outros estados e das forças federais.”

Costa disse que o projeto-piloto leva em conta o contexto que o Ceará tem enfrentado na área da segurança pública. No entanto, além do número recorde de homicídios ocorridos em 2017 – que ultrapassou cinco mil – o estado registrou episódios violentos brutais nas últimas semanas. No fim de janeiro, 14 pessoas foram mortas em uma casa de shows na periferia de Fortaleza, e dez detentos morreram durante conflito em uma cadeia pública. Nos dois crimes, houve indícios da participação de facções criminosas.

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