SP registra 163 casos e 61 mortes por febre amarela
Subiu para 163 o número de casos de febre amarela no Estado de São Paulo desde janeiro do ano passado, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira, 2, pela Secretaria Estadual de Saúde. Do total de infectados, 61 morreram.
Os municípios de Mairiporã, na Grande São Paulo, e Atibaia, no interior, continuam no topo da lista de cidades com o maior número de vítimas do doença. A primeira concentra mais da metade de todos os casos no Estado: 96, com 28 óbitos. A segunda acumula 23 ocorrências e 12 mortes.
Entre os mortos, há um morador de Minas Gerais e outro de Santa Catarina que se contaminaram em Mairiporã. Não há registro de casos na capital.
Para conter o avanço da doença, a secretaria realiza neste sábado, 3, o primeiro “Dia D” da campanha de vacinação. Segundo a pasta, 900 postos estarão abertos, com suporte de 12 mil profissionais.
Até esta sexta, 1.644.975 pessoas foram imunizadas no Estado desde o dia 25, data do início da campanha. O objetivo é vacinar 9.2 milhões em 54 cidades paulistas até o dia 17, quando o governo realizará outro “Dia D” e encerrará a campanha.
A secretaria explicou que a escolha dos municípios foi definida por critérios epidemiológicos após análises técnicas e de campo feitas pelo Centro de Vigilância Epidemiológica/Divisão de Zoonoses (CVE) e pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) em locais de concentração de mata.
Do total vacinado até o momento, 1.585.756 receberam a dose fracionada, de 0,1 mL, enquanto 59.219, a dose padrão. “Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos”, afirmou a Secretaria de Saúde, em nota. “As carteiras de vacinação terão um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.”
Cerca de 6,9 milhões de doses da vacina fracionada serão disponibilizadas para as pessoas ainda não imunizadas que residem nos locais definidos. A campanha também prevê a oferta de 2,3 milhões de doses padrão, que serão disponibilizadas para crianças com idade entre 9 meses e 2 anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.
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