Suíça suspeita de movimentação de US$ 4,6 milhões

  • Por Estadão Conteúdo
  • 29/03/2017 08h34
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Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas Dinheiro - publicas

Uma movimentação bancária registrada no dia 21 de junho de 2010 chamou a atenção das agências reguladoras da Suíça. Uma pessoa da família de um brasileiro envolvido na Lava Jato retirou, em espécie, US$ 4,6 milhões de uma só conta (cerca de R$ 14,3 milhões). No mesmo dia, esse valor voltaria a uma nova conta, sob o nome de uma empresa recém-criada, no mesmo banco. 

Os detalhes fazem parte de um documento do Tribunal de Bellinzona, numa sentença sobre o congelamento de contas de envolvidos no caso da Petrobras. O texto não revela nem o nome do brasileiro e nem o banco. 

Segundo a sentença, de janeiro deste ano e publicada nesta semana, um processo criminal foi aberto no dia 11 de novembro de 2015 pelo Ministério Público da Confederação, “ordenando o sequestro de bens depositados em nome da sociedade A”. A empresa só é citada por uma letra, que não representa sua inicial.

O MP admite que não existe nada contra os familiares da pessoa suspeita na investigação da Lava Jato. Mas estima que, diante das acusações nas delações, a conta precisaria ser bloqueada. 

Ao final de 2014, a conta tinha US$ 7,4 milhões, dos quais, um total de US$ 2,2 milhões está congelado até que as investigações sejam concluídas.

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