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Temer ordena que “forças federais de segurança” desbloqueiem estradas

Presidente Michel Temer é investigado pela Polícia Federal por causa da edição do decreto dos Portos, que teria sido feita em troca de propina

O presidente Michel Temer anunciou na tarde desta sexta-feira (25) que ordenou que “forças nacionais de segurança” desbloqueiem as estradas paralisadas pela greve dos caminhoneiros no Brasil. Temer não deixou claro se pediria auxílio das forças armadas na tarefa. Segundo a repórter Jovem Pan em Brasília Luciana Verdolin, serão utilizados homens das forças armadas, bem como da Polícia Rodoviária Federal, com o auxílio de agentes estaduais.

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“De imediato vamos implantar o plano de segurança para superar os graves efeitos do desabastecimento”, disse o presidente. “Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo”, afirmou Temer.

O presidente garantiu que os líderes dos caminhoneiros que se reuniram com ministros do Governo na noite desta quinta (24) tiveram suas solicitações atendidas. Temer pediu o cumprimento imediato do acordo e o fim da greve. “O acordo está assinado e cumpri-lo é a melhor alternativa. O governo espera que cada caminhoneiro cumpra seu papel”, afirmou.

Temer disse que se as forças estaduais não assegurarem a livre circulação, “as forças federais assegurarão”.

Temer chamou de “minoria radical” os caminhoneiros que mantém os protestos pelas 27 Unidades da Federação.

“Muitos caminhoneiros estão fazendo sua parte, mas infelizmente uma minoria radical tem bloqueado as estradas e impedido que muitos caminhoneiros façam o seu trabalho”, disse o presidente. “De imediato vamos implantar o plano de segurança para superar os graves efeitos do desabastecimento”, afirmou.

O presidente afirmou que “quem bloqueia ewstradas e age de maneira radiacal (…) será responsabilizado”. “Vamos garantir a circulação, vamos garantir o reabastecimento”, prometeu o presidente, enquanto vários Estados vivem crise no abastecimento de combustíveis que afeta setores da saúde, economia, educação e segurança.

Michel Temer disse que o governo tem a “coragem de dialogar”, mas agora terá a “coragem de exercer a sua autoridade em defesa do povo brasileiro”.

Assista ao pronunciamento:

Depois, ao lado do ministro da Fazenda Eduardo Guardia, presidente Michel Temer pediu também “para que os Estados possam colaborar” na redução do ICMS, imposto que também incide sobre os combustíveis em “uma ação conjunta”.

Temer lamentou que “os frangos estão se canibalizando” devido à greve dos caminhoneiros. Veja:

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