Temporal alaga o Rio de Janeiro, deixa onze pessoas mortas e afeta linhas de ônibus e metrô

Capital fluminense entrou no segundo mais alto de atenção devido ao temporal; uma mulher está desaparecida em Belford Roxo

  • Por Jovem Pan
  • 14/01/2024 13h43 - Atualizado em 14/01/2024 18h26
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FAUSTO MAIA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Pedestres e veículos de todos os tipos enfrentaram zona de Pedestres e veículos enfrentaram alagamento na Avenida Brasil, na altura do bairro do Irajá, zona norte do Rio

O temporal que atinge o Estado do Rio de Janeiro desde o final da tarde deste sábado, 12, deixou a capital fluminense — sobretudo a zona norte — e a Região Metropolitana em estado caótico. As chuvas deixaram ao menos onze pessoas mortas e uma mulher desaparecida em Belford Roxo. O aguaceiro provocou alagamentos em diversas vias, afetando o funcionamento de linhas de ônibus e do metrô. A Avenida Brasil sofreu alagamentos e precisou ser fechada. O prefeito Eduardo Paes fez um apelo para os cariocas evitarem uma das principais vias do Rio. A situação se agravou com a inundação do subsolo do Hospital Ronaldo Gazolla, que ficou sem energia, levando ao cancelamento de alguns concursos e provas programados para o domingo. O Centro de Operações Rio elevou o nível de alerta para o estágio operacional 4, o segundo mais alto na escala de riscos. Em Niterói, o alerta alcançou o nível máximo. A Defesa Civil registrou mais de 30 bolsões d’água, 15 pontos de alagamento e cinco quedas de árvores.

A Defesa Civil informou uma morte em Ricardo de Albuquerque (desabamento), uma em Acari (afogamento), uma em Comendador Soares (afogamento), duas em Nova Iguaçu (afogamento), duas em São João de Meriti (descarga elétrica e afogamento), um em Belford Roxo, um em Duque de Caxias (descarga elétrica). Ato todo, as vítimas são duas mulheres, sete homens. Nas últimas 24 horas houve mais de 200 ocorrências relacionadas às chuvas, incluindo desabamentos, deslizamentos de barreiras e quedas de postes. Diante da situação crítica, o governo do Estado mobilizou uma força-tarefa para garantir ajuda humanitária e apoio logístico aos municípios afetados.

O governador Cláudio Castro afirmou, em nota, que está em contato direto com os prefeitos, acompanhando a situação e agilizando a atuação das secretarias. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos montou um centro de preparo e distribuição de refeições no Restaurante do Povo de Duque de Caxias. O governo também enviará maquinários, incluindo retroescavadeiras, para os municípios mais impactados. O Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) está acompanhando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos em todo o território fluminense, enviando alertas para os municípios quando necessário.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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