Tríplex do Guarujá será sorteado na internet em 2022 após ser leiloado por R$ 2,2 milhões

Imóvel que teve propriedade atribuída pela Justiça a Lula durante investigações da Operação Lava Jato irá a sorteio em plataforma que cobra assinatura de R$ 19,99 por mês

  • Por Jovem Pan
  • 11/12/2021 11h35 - Atualizado em 11/12/2021 12h59
RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO triplex do guaruja Tríplex do Guarujá será sorteado em leilão

Alvo de polêmicas e ações judiciais na última década, o apartamento tríplex do Guarujá, famoso por ter propriedade atribuída pela Justiça ao ex-presidente Lula durante investigações da Operação Lava Jato, será o prêmio principal de uma plataforma de sorteios online. O imóvel, que foi arrematado por R$ 2,2 milhões em um leilão no ano de 2018, deve ser sorteado pelo site “pancadão de prêmios” no dia 30 de março de 2022. A plataforma cobra uma assinatura mensal de R$ 19,99, único valor que será pago pelo sorteado para adquirir o bem no litoral de São Paulo. A informação foi dada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pela Jovem Pan neste sábado, 11. Nas redes sociais, a empresa responsável pelo sorteio alimenta um tom de mistério em relação ao prêmio. “Vem aí a promoção que vai fazer a sua sorte subir 3 andares. Que vai trazer dezenas de prêmios top e o top de todos os prêmios: a cobertura mais famosa do Brasil por apenas R$19,99”, diz uma publicação.

Quando foi leiloado ao empresário Fernando Gontijo em 2018, as descrições do tríplex contavam que “no primeiro pavimento há uma sala com varanda, cozinha e área de serviço, lavabo e uma suíte; no segundo pavimento existem três quartos compactos (sendo um deles suíte), um banheiro e um hall de distribuição”. Em 2017, o então juiz Sergio Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão, pagamento de uma multa de R$ 670 mil e de indenização de R$ 16 milhões, além de impedir que o petista ocupasse cargos públicos por sete anos por causa do suposto recebimento de propina da empreiteira OAS na reserva do triplex, no litoral de São Paulo, e da manutenção da unidade. A pena foi reduzida depois de o caso ser analisado, em abril de 2019, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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