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TSE rejeita ações de Bolsonaro e Haddad movidas na campanha eleitoral

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivou ações abertas durante as campanhas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Nesta quinta-feira (13), a Corte rejeitou por unanimidade o processo movido pela campanha petista contra o adversário, por abuso de poder econômico.

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A ação foi aberta devido a um episódio no qual o PT acusou o empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, de ter coagido os funcionários a votar no então candidato do PSL. O processo indicava que o executivo havia constrangido os empregados sob ameaça de fechamento de lojas e dispensa de funcionários.

Porém, de acordo com o relator, o ministro Jorge Mussi, não foram apresentadas provas suficientes contra o executivo. A votação teve início no último dia 4, mas faltavam os votos dos ministros Luiz Edson Fachin e da presidente do TSE, Rosa Weber, que acompanharam o relator.

O Tribunal também arquivou, por unanimidade, a ação ajuizada por Bolsonaro contra Haddad, também por abuso de poder econômico. O processo era referente às manifestações políticas ocorridas durante os shows do cantor Roger Waters no Brasil, em outubro. Na ocasião, o músico exibiu no telão dizeres como a hashtag #EleNão e colocou o nome de Bolsonaro junto ao de ditadores.

Os outros ministros seguiram o relator, entendendo que não foram empregados recursos públicos na turnê do artista e que Fernando Haddad não tinha conhecimento de possível estratégia para que os shows ocorressem durante o período eleitoral.

*Com informações do repórter Matheus Meirelles

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