Vacinação contra Covid-19 começa em janeiro e Manaus terá prioridade, afirma Pazuello

O ministro lembra, no entanto, que a imunização coletiva contra a doença não será atingida rapidamente

  • Por Jovem Pan
  • 13/01/2021 11h59 - Atualizado em 13/01/2021 12h48
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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO - 31/10/2020 Eduardo Pazuello, ministro da Saúde do governo BOlsonaro Em pronunciamento em Manaus, Pazuello lembrou que a imunização coletiva não será rapidamente atingida

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira, 13, que a vacinação contra a Covid-19 começa ainda no mês de janeiro no Brasil. A afirmação foi feita durante pronunciamento em Manaus sobre as ações de enfrentamento à Covid-19. Segundo o ministro, a imunização deve começar na capital do Amazonas, considerando o preocupante cenário de mortes e aumento de internações no município. “Vamos vacinar em janeiro e Manaus será a primeira a ser vacinada. Ninguém receberá a vacina antes de Manaus. A vacina será distribuída simultaneamente em todos os estados na sua proporção e população. E Manaus terá prioridade também”, afirmou.

Pazuello lembrou ainda que o país trabalha, atualmente, com o uso de duas vacinas, citando os compostos do Instituto Butantan e da AstraZeneca. Segundo ele, “três ou quatro dias” depois da aprovação da Anvisa a aplicação das doses será iniciada. “Quando a Anvisa concluir sua análise de segurança e eficácia, três ou quatro dias depois estamos distribuindo a vacina no Brasil. É janeiro [início da vacinação]. Quando tivermos a posição da Anvisa teremos material para distribuir e temos capacidade de vacinar o Brasil todo. Nós somos o país que mais imuniza no mundo, sempre fomos. Nós temos o maior progrmaa de imunização do mundo. Nós imunizamos 300 milhões de doses por ano. Vamos fazer igual com a vacina da Covid-19, o resto é apenas pressão política, pressão partidária e pressão por interesses particulares. Não saímos do nosso rumo em nenhum minuto.”

O ministro afirmou, no entanto, que, mesmo com o início da campanha de vacinação, a imunização coletiva contra a doença não será atingida rapidamente. “A vacina induz a produção de anticorpos, essa é a função da vacina. Essa produção de anticorpos não é no dia seguinte, a literatura fala de 30 a 60 dias. Não é tomar a vacina no dia 20 e no dia 22 estar na rua fazendo festa. Não vai resolver o problema da infraestrutura e tratamento precoce de Manaus, não temos 30 ou 60 dias para esperar a imunização total”, disse, defendendo a importância do diagnóstico clínico para a doença. O ministro afirmou ainda que o governo garantiu a contratação de 180 profissionais de saúde para atuar na capital amazonense e a ampliação imeadiata de 350 leitos clínicos e de unidade de terapia intensiva, entre outras medidas para o enfrentamento da pandemia no município.

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