Velocidade de afundamento de solo da mina em Maceió tem diminuído, diz prefeito

Braskem informou na tarde deste sábado que área de risco foi ‘100% desocupada’; região continua em alerta máximo para colapso

  • Por Jovem Pan
  • 02/12/2023 16h26
Cleia Viana/Câmara dos Deputados Parlamentar discursa durante evento João Henrique Caldas é o prefeito de Maceió, capital de Alagoas

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC, afirmou, neste sábado, 2, que a velocidade de afundamento do solo da área de mina da Braskem no bairro do Mutange, na capital do Estado de Alagoas, está diminuindo. Segundo informações da Defesa Civil, nas últimas 24 horas, houve uma movimentação de 13 centímetros. “A velocidade de afundamento tem diminuído. Nós chegamos a cinco centímetros [de afundamento] por hora e agora estamos com 0,7 centímetros por hora. Isso significa dizer que temos tendência de diminuição de afundamento naquela região. Os DGPSs que medem esse afundamento naquela área chegaram ao alerta máxima. A região tem 12 DGPSs e seis chegaram a alerta máxima; hoje só temos um. Os sismos sismos, que também medimos, diminuíram consideravelmente. Não podemos afirmar que vai estabilizar, mas esse é caminho para estabilização. Estamos vencendo, um dia de cada vez, para podermos juntos sair dessa situação”, disse JHC em um vídeo divulgado em seu perfil no Instagram.

“A Defesa Civil de Maceió informa que o deslocamento vertical acumulado da mina n° 18 é de 1,56 cm e a velocidade vertical é de 0,7cm por hora, apresentando um movimento de 13cm nas últimas 24h. Foi registrado na região da mina n°18 um sismo com magnitude de 0,89 a cerca de 300 metros de profundidade na madrugada deste sábado (2). O órgão permanece em ALERTA MÁXIMO devido ao risco iminente de colapso da mina nº 18, que está na região do antigo campo do CSA, no Mutange. Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo. A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas”, diz o último boletim divulgado pela Defesa Civil da região.

A Braskem também afirma, em comunicado divulgado à imprensa às 14h deste sábado, que a área de risco delimitada pela Defesa Civil está “100% desocupada”. “Os moradores de 23 imóveis que ainda resistiam em permanecer nessa área de risco foram realocados pela Defesa Civil, por determinação judicial. Importante lembrar que a área de resguardo no bairro do Mutange onde fica a mina 18, cuja realocação preventiva foi iniciada pela Braskem em dezembro de 2019, está desocupada, sem nenhuma pessoa residindo na região desde abril de 2020. Os dados atuais de monitoramento demonstram que a acomodação do solo segue concentrada na área dessa mina e que essa acomodação poderá se desenvolver de duas maneiras: um cenário é o de acomodação gradual até a estabilização; o segundo é o de uma possível acomodação abrupta. Todos os dados colhidos estão sendo compartilhados em tempo real com as autoridades, com quem a Braskem vem trabalhando em estreita colaboração. A Braskem continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, localizada no bairro do Mutange”, informou a empresa.

 

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